Faltam poucos dias para a grande exibição de “O Clone”

Faltam poucos dias para a grande exibição de “O Clone”

Giovanna Antonelli lembra o seu trabalho em ‘O Clone’:  “Sempre sou reconhecida como Jade por alguém”

Depois do sucesso como Capitu em ‘Laços de Família’, exibida pela primeira vez em 2000, Giovanna Antonelli deu um grande salto na sua carreira. Um ano depois, ganhou a sua primeira personagem principal, a muçulmana Jade em ‘O Clone’, que está de volta a partir de 11 de Outubro no ‘Vale a Pena Ver de Novo’. O sucesso foi ainda maior e até hoje ela é lembrada pela personagem, seja no Brasil, Angola ou no resto do mundo já que a novela foi vendida para mais de cem países. “Não importa em que lugar do mundo eu esteja, sou sempre reconhecida como Jade por alguém” conta a atriz.

‘O Clone’ tem como fio condutor a história de amor vivida por Jade com o brasileiro Lucas (Murilo Benício). A história tem início na década de 1980, quando os dois se conhecem em Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o seu tio Ali (Stênio Garcia) após a morte da sua mãe. Os dois jovens apaixonam-se à primeira vista, mas são impedidos de ficarem juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio da Jade. Uma história de amor cheia de reviravoltas que gerou enorme claque e engajamento do público.  “Dentro de culturas tão ricas, nasceu uma linda história de amor! A junção do Oriente com o Ocidente trouxe muitos ingredientes bons para a minha personagem e a sua trajectória”, relembra Giovanna. Em entrevista, à actriz conta mais sobre as lembranças do trabalho que marcou a sua carreira.

De volta a partir do dia 11 de Outubro, ‘O Clone’ é escrita por Gloria Perez, com direcção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direcção-geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direcção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso.

ENTREVISTA COM GIOVANNA ANTONELLI

Como foi o processo de trabalho para viver a Jade e qual foi a maior aprendizagem para interpretar uma jovem muçulmana?

Foi um trabalho que exigiu muito esforço, muita dedicação, muito comprometimento de toda a equipa e, em simultâneo, proporcionou uma grande experiência de vida profissional e pessoal. Mergulhar numa cultura diferente é um desafio e, em simultâneo, traz magia, novas descobertas, e um novo olhar.

Jade é a personagem mais marcante da sua carreira? De que forma ela teve impacto na sua trajectória profissional?

Jade foi muito marcante. Foi a minha primeira personagem principal, mas tive várias personagens muito populares. Levo a Jade com muito carinho na minha trajectória.

Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação da história? Como eram os bastidores?

Divertíamo-nos muito. A minha principal lembrança é a viagem. Imagina ficar quase 50 dias aos 20 anos, em Marrocos. Que aventura!

Até hoje o público fala da Jade contigo? Como são essas abordagens?

Sim, até hoje. As pessoas comentam muito da dança do ventre. Mas é interessante porque cada um tem a sua preferência por alguma personagem que já fiz. 

Com a venda da novela para muitos países, nas suas viagens você deve ter sido bastante reconhecida. Em quais países que visitou o público foi mais caloroso?

Não importa em que lugar do mundo eu esteja, sempre alguém reconhece-me por Jade (risos).

‘O Clone’ é uma das novelas de maior sucesso da história da teledramaturgia. A quem atribuis o êxito da obra?

Gloria Perez é uma mulher à frente do tempo. Traz sempre temas relevantes e interessantes para o público. Uma inovadora. Acredito que o sucesso nunca venha sozinho. É o resultado do esforço colectivo. ‘O Clone’ é a prova de que boas histórias nunca envelhecem.

Você pretende assistir novamente? É muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?

Sabe que não? Não vivo do que já passou, seria uma perda de tempo. Estou a trabalhar muito nas gravações da próxima novela, mas sempre darei uma vista de olhos em ‘O Clone’.

Jade tinha um estilo que lançou moda, como muitos da sua carreira. Ainda guarda peças do figurino da Jade como recordação?

Sim! Guardei um pano lindo dela.

De volta a partir do dia 11 de Outubro, ‘O Clone’ é escrita por Gloria Perez, com direcção do núcleo e geral do Jayme Monjardim, direcção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direcção da Teresa Lampreia e o Marcelo Travesso.

A novela “O Clone” será emitida de segunda a sábado, no Globo HD, posição 10 da ZAP. Pode ainda aceder aos conteúdos Globo em Angola através do Globo HD e Globo On, posições 10 e 72 da ZAP.