5 Exercícios para crianças com síndrome de down

5 Exercícios para crianças com síndrome de down

Elas são diferentes das demais, têm olhos puxadinhos, narizes achatadinhos e podem ser muito carinhosas. Essas descrições se encaixam perfeitamente em crianças com síndrome de Down, mas como lidar com elas diariamente? Vamos aprofundar mais nesse assunto!

Ao contrário do que a maioria pensa, essa síndrome é uma alteração genética que acontece na formação do bebé, no início da gravidez. Em cada indivíduo há um total de 46 cromossomos, divididos em 23 pares. A pessoa com síndrome de Down tem 47 cromossomos, sendo o cromossomo extra que fica ligado ao par 21.

A criança pode ser auxiliada pelos pais de diversas formas, por exemplo: brincando com ela, sempre fazendo com que exerça atividades que permitam-lhe estímulos visuais, auditivos e táteis. Existem exercícios físicos específicos que podem ajudar no desenvolvimento neurológico da criança.

As pessoas com Síndrome de Down são únicas e não deixam de apresentar semelhanças com os pais e avós. No entanto, podem partilhar algumas características físicas, tais como:

  • Estatura baixa
  • Forma redonda do rosto
  • Mãos e pés pequenos
  • Olhos amendoados
  • Pescoço mais curto e largo
  • Língua grande e protuberante 

Confira 5 Exercícios para crianças com síndrome de down:

1) Esconda-se ou esconda objectos (“aonde? achou!”) para que a criança desenvolva este tipo de memória: “não vejo o objecto, mas sei que ele está ali”. Esta função cognitiva é importante para que, mais tarde, ele possa relacionar cada objecto ao seu nome.

2) Dê nomes a pessoas e objectos e incentive a criança a observá-los ao mesmo tempo em que olha para eles. Essa capacidade, chamada de referente ocular, é essencial para o desenvolvimento da linguagem. 

3) Os gestos também ajudam na construção da linguagem. Eles facilitam a compreensão da criança e aumentam a eficiência da comunicação. Com o tempo, eles serão substituídos por palavras.

4) Brinque de executar ordens simples: buscar o sapato da mãe, chamar o pai na sala, acender a luz, fechar a porta. Aos poucos, invertem-se os papéis e a criança também pode ser aquela que brinca de dar as ordens.

5) Leve a criança a solucionar pequenos “problemas”: deixe objectos cobertos ou atados por um fio para que ela descubra um modo de alcançá-los. São pequenas atitudes que vão fazer com que ela desenvolva a iniciativa e resolva a questão.

Deixe-a viver e acompanhe-a. Trate seu filho normalmente, sem restrições por ele ter uma síndrome. Mostre brinquedos coloridos, cante para ele, deixe outras pessoas interagirem e apresente-lhe o mundo. Com o tempo, ela descobrirá as cores, as formas, as texturas, os sons e os cheiros. E vá passear nos parquinhos e nas praças perto de casa, deixando que ela tenha contacto com outras crianças.