Angolano de 18 anos emprega mais de 170 pessoas

Angolano de 18 anos emprega mais de 170 pessoas

Tárcio Costa, CEO da Digital Move, nasceu em Luanda no ano de 2004, o amor pela internet levou o adolescente, na altura com 15 anos de idade, a criar uma empresa online denominada “Digital Move”. Hoje factura mais de 4 milhões de kwanzas, uma empresa cem por cento (100%) angolana criada como Home Office. 

A empresa que começou como YouTuber com a intenção de publicitar serviços de terceiros dentro de um entretenimento por formato MP4, hoje conta com vários serviços e emprega mais de 170 trabalhadores.

A Digital Move é uma empresa com operações em Angola e em Portugal. Começou a sua actividade em 2017 e é uma iniciativa do jovem Tárcio Costa que começou no YouTube e hoje diz facturar 4 milhões de kwanzas com a sua empresa constituída  em Portugal.

Tárcio Costa revela que o serviço de maior sucesso da empresa é a emissão de cartões virtuais, pré-pagos, que possibilitam fazer compras online em lojas que aceitam esse meio de pagamento, podendo usufruir de descontos, tudo isto sem sair de casa.

A empresa recebe até 120 solicitações ao mês só para os cartões virtuais, mas tem outras áreas de negócio como o envio de divisas para qualquer país da Europa em 24 horas com pagamentos em kwanzas, meticais ou rands, distribuição de músicas em lojas virtuais, agenciamento de carreira e imagem de artistas, design, publicidade em formato MP4 e produção musical.

“O que aconteceu foi surpreendente para nós. As pessoas por estarem confinadas aderiram mais do que esperávamos, uma vez que desviaram as suas formas de consumo para o digital. Resumindo, só houve ganhos durante esta fase, foi o pico da Digital Move a nível da adesão dos cartões,” confessou o angolano de 18 anos e estudante do 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologia em Lisboa. Acrescentou ainda que tem apoio do seu pai na gestão da empresa.

O empreendedor apela aos jovens para acreditarem sempre nos seus sonhos, serem persistentes e acreditarem que nada é fácil e tudo exige muito trabalho, dedicação e pesquisa. “Lembrando que tudo que fizemos usamos apenas o telefone e computador”, rematou.