Nsimba Reoboth revela que já cantou kuduro

Nsimba Reoboth revela que já cantou kuduro

Nsimba Reoboth, cantor gospel e autor do hit “me dá só Samuel”, falou à LUX sobre o início da sua carreira e como começou a cantar gospel. Numa conversa descontraída, o músico disse que, para além do gospel, já cantou outro estilo musical. “Comecei a cantar gospel, mas como não tinha recebido Jesus Cristo como meu senhor e salvador, eu ainda cantei kuduro com o meu irmão gémeo. Foi até engraçado na altura, mas quando recebi Jesus como meu senhor e salvador, larguei tudo e abracei a música gospel”, contou o músico de 30 anos de idade.

Sobre a sua paixão pela arte do canto, o artista considera que tem o “bichinho” da música desde pequeno. “Canto gospel desde a minha infância. Comecei no grupo coral, depois procurei um professor e segui a minha carreira a solo. Em 2013 lancei o meu primeiro CD como não foi da vontade de Deus, as músicas não tocaram, e em 2017 fui iluminado por Deus e lancei o meu segundo CD “Me dá só Samuel”e apresentei ao público em 2018. Graças a Deus, está a ser uma benção para as nações”. Nsimba continuou: “Eu amo cantar gospel. Faço rumba, mas adoro cantar gospel, porque com a minha voz eu consigo resgatar almas, tanto que tentei cantar kuduro, porém Deus me disse que a minha vocação era essa,” disse o músico com um sorriso nos lábios.

Como se sabe, muitas carreiras artísticas têm altos e baixos e a do Nsimba não foi diferente. “O momento mais difícil da minha carreira foi o meu show no Cine São Paulo, porque convidei o Costa Vilola “General Foge a Tempo” e sofri calúnia e difamação, uma vez que  nós, os crentes, nas sua maioria, gostamos de orar e não trabalhar. Não digo todos, porém a maioria. Chamei-o para dar uma palavra de motivação, já que ele passou por momentos difíceis e hoje está no auge, era para trazer uma mensagem motivacional, mas a maioria perguntou o que ele ia pregar, já que não é cantor gospel, partilharam o cartaz a criticar, mas quem teve lá no ʻDia Dʼ percebeu o objectivo do concerto e o facto de eu o ter convidado. Já o momento mais alto da minha carreira foi a venda o meu CD, pois, apesar de não ter um nome no mercado, a Praça da Independência estava lotada. Jamais me esquecerei desse Deus”, disse o pai do Eufranel.

Já sobre a pandemia, o músico disse que está a aproveitar o momento para gravar novos trabalhos. “Nesse momento da pandemia estou a gravar novas músicas. Depois disso passar, vou lançar 30 músicas e também estou a aproveitar gravar alguns videoclipes”. E considera este momento como um momento de provação, “ Como humanos, temos de saber que existem provações e Deus põe-nos à prova. Eu acho que essa pandemia é uma provação,” explicou o músico.

Sobre a sua vaidade o artista diz que a maior vaidade do ser humano é o carácter, “Sou vaidoso com o meu trabalho, a minha missão é trazer um bom alimento ao povo, quando o povo gosta do meu trabalho essa é a minha maior vaidade, mas também adoro vestir-me bem, mas pra mim a vaidade mais importante do ser humano é o carácter”. Acredita o artista.



ASSISTA abaixo um dos últimos lançamentos do cantor :